errei no lançamento de um produto sobre erros
a parte boa é que o produto também é sobre tentar de novo.
CAPITONÊ


Nesse mês de março eu fui afobada. Na verdade, tive um imprevisto que me colocou na posição de ter que fazer um lançamento sem antecipação, sem data programada com antecedência e por consequência sem expectativas da minha audiência.
É claro que não deu certo. Mas eu fiz mesmo assim.
E eu me senti mal, é claro. Tantos anos de marca e eu ainda me sinto muito bem quando dá certo e muito muito mal quando dá errado. Meu produto era um azulejo que estampei a frase "Okay, let's try again, but this time good". Durante a feitura, deixei o azulejo cair e ele quebrou. Achei engraçado, juntei os cacos, coloquei no meu scanner e criei uma imagem que fazia mais sentido do que o próprio produto. O azulejo inteiro não era interessante quanto o quebrado. O quebrado é a frase em prática.
O azulejo quebrado sou eu. O inteiro, é o que eu iria vender.
Mesmo falando de imperfeição, eu teria que vender algo perfeito. Timing perfeito, fotos perfeitas, conteúdos perfeitos. Nessas horas eu me perco um pouco, confesso. É difícil atingir tantas perfeições sendo tão imperfeita. Mas insisto mesmo assim, de certa forma, é injusto pensar que seria só digna de lançar algo bom e de qualidade no mundo se eu pudesse, obrigatoriamente, expressar essas qualidades nas outras milhares de facetas do empreendedorismo. Claro, todas essas facetas são essenciais. Mas há de se exercer um direito básico que é o direito de ir fazendo o que pode e crescer com o processo. A vida não é uma grande e única peça, com apenas uma estreia. É uma sucessão de ensaios e peças boas e não tão boas que vão melhorando no caminho. Vou tentar de novo, dessa vez melhor.
É assim que funciona, afinal.
os tais produtos:


a bandeira
a caneca
o azulejo perfeito
o ímã e o adesivo do azulejo imperfeito
uma ecobag perfeitamente costurada
um lenço
outra ecobag